O Papel do Mediador treinado – dentro da empresa

Os vários departamentos, equipes e estruturas internas de qualquer empresa precisam funcionar harmoniosamente. As engrenagens giram, se complementando e empurrando toda a estrutura em direção à consecução dos Objetivos, Missão e Valores daquele negócio. É assim que qualquer empresa funciona, em toda parte. A gestão destas estruturas e com estas equipes irão representar, em última análise, sucesso ou fracasso, satisfação ou frustração, lucro ou prejuízos operacionais.

Muitos são os focos na atividade empresária. Na prática cotidiana, é compreensível que os interesses do departamento comercial não se alinhem com os do departamento financeiro. Almoxarifado e logística não concordam de jeito nenhum com o setor de propaganda e marketing. Sócios enxergam pontos que a turma operacional sequer pensa em cogitar. A venda tão trabalhada acontece, mas a produção não entrega. E ainda, nas pequenas inter-relações entre colegas, surgem desavenças e pontos de vista aparentemente irreconciliáveis desarranjando as convivências tão valiosas.

Qualquer profissional que integre os quadros de uma boa empresa reconhece essa descrição acima como parte de seu cotidiano. Proveniente da academia – escolas e universidades – uma nova tendência se consolida no mercado na figura do Gestor de Conflitos.

Trata-se de um profissional interno, pertencente aos quadros da empresa, treinado na técnica e nas ferramentas da mediação de conflitos. Como ele já faz parte da cultura corporativa, sua atuação é potencializada, pois tem percepção e visão já moldados pela empresa, os objetivos de curto a longo prazos são seus conhecidos, e sua ação pontual produzirá retorno praticamente imediato.

Grandes empresas estão formando Gestores de Conflitos em grupos, escolhendo profissionais de cada departamento ou área onde já atuam e treinando-os em Mediação e Conciliação. Após poucas semanas, cada um destes profissionais se transforma num agente de ação propositiva, buscando ativamente a autocomposição, aplainando questões, desembaraçando nós, restaurando relações abaladas, fazendo fluir.

Hoje se fala em “gestão com pessoas”. O lugar da Mediação enquanto ferramenta de Gestão traz em si a possibilidade do diálogo. As habilidades de Negociação(Escola de Harvard), de Conciliação, de Comunicação Não Violenta(CNV) vão, enfim, estruturando uma comunicação ética e propositiva. No cultivar da paz, o diálogo deixa de ser apenas possibilidade: é emergencial, gênero de primeira necessidade” explica Rita Andrea Guimarães, diretora do IMA Instituto. “Os resultados são imediatos, e sentidos desde a alta gerência até a produção” finaliza.

O papel do Gestor de Conflitos

O profissional Gestor de Conflitos assiste e guia os envolvidos em direção às suas próprias soluções. Ele não decide, ele não escolhe soluções, mas sim auxilia os envolvidos ao entendimento, a buscar o foco nas questões importantes e em suas resoluções.

Ele está treinado a “peneirar” através dos fatos, interesses individuais e emoções pessoais dos atritados, a fim de determinar quais são os problemas reais e elencar soluções que ambos os envolvidos, eles mesmos, venham a oferecer e a considerar justas. Utilizando-se da técnica e das ferramentas adequadas, ele é capaz de elucidar as fraquezas e as fortalezas de cada posição, enquanto se mantém neutro e imparcial, e ao cabo do processo soluções produtivas, criativas e até então impensadas serão alcançadas com facilidade.

Os deveres do Gestor de Conflitos são:

  • Conduzir uma mediação ou conciliação de forma justa e imparcial, sem concepções prévias;
  • Recusar mediar se não puder ser imparcial naquele caso;
  • Evitar conflitos de interesses, ou mesmo a aparência de conflito de interesse, durante ou depois de uma mediação;
  • Promover extenso questionamento prévio a fim de prevenir eventuais conflitos ulteriores;
  • Manter os princípios do Sigilo e da Confidencialidade inerentes ao seu trabalho;
  • Conduzir uma mediação técnica, amparada nas melhores práticas do mercado.

O Gestor de Conflitos Externo – Consultor

Dependendo do porte empresarial, a formação do Gestor de Conflitos interno não é viável ou prática. Nesse caso, a sua contratação como consultor externo é desejável, e também é eficaz. São muitas as realidades onde um profissional treinado nos moldes descritos acima pode influenciar positivamente, obtendo excelentes resultados práticos e potencializando a ação de suas equipes.

Em outra ponta, sua atuação técnica em conflitos com clientes e fornecedores evita, na maioria dos casos, potenciais lides jurídicas custosas e demoradas.

Att.
Equipe IMA Instituto
(31)98240-7133